Hoje eu pensei, estamos vivendo em um mundo computocrático, estamos presentes
aqui, mas a tecnologia nos deixa distantes um dos outros. Acessamos a internet,
redes sociais, conversamos, sonhamos, imaginamos, temos reações, sorrimos, mas
tudo virtualmente. Em corpo presente se tornou raro uma boa conversa, um bom
passeio, encontro com os amigos, o poder olhar no olho do outro, ver as reações,
sentir o toque por meio de um abraço, conseguir admirar o sorriso, coisas que
nos faz sentir melhor e que por meio de um mundo virtual não surge efeito.
Sei que ainda existem pessoas que, assim como eu, decidiram
controlar este mundo computocrático e não se tornaram escravas do computador e
são gestoras de suas vontades. São cientes sobre a tecnologia e têm bom senso,
quando necessário, abdicam de ‘necessidades’ criadas por nós mesmos que na
maioria das vezes tomam lugares em nossas mentes e vidas. São vícios que sem
perceber nos tornam pessoas invisíveis cada vez mais distante do mundo real.
Reflita…
Não abra mão de uma vida ao lado de pessoas que te amam, use o
que foi criado pelo homo sapiens ao seu favor, não vivamos a favor das nossas
criações, por acaso foram elas que nos criou? Errado. Deus criou todas as coisas
e também nos deu a sabedoria para também criarmos coisas. Não sejamos mais uma
vítima, um fake (em inglês falso, no mundo virtual usado para designar o perfil
de um usuário que não que se revelar). Seja você em todos os lugares e
circunstâncias, a vida é única e o que passou não volta mais, cuide- se, seja
saudável e administre bem aquilo que Deus te deu de tão precioso, a vida.
Por Carlos Henrique
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