História da Escola

Fundação da Escola Estadual Ministro Alfredo Vilhena Valladão
         Quem estuda, já estudou, trabalha ou já trabalhou na Escola Estadual Ministro Alfredo Vilhena Valladão não imagina como era antes. O primeiro nome foi Escola Combinada Jardim Barreiro, fundada em 15 de fevereiro em 1966 pela diretora Lucy de Oliveira Telles. Em março de 1972, passa a funcionar em conjunto com a Escola Combinada do bairro Tirol, tendo como orientadora a Senhora Terezinha Andrade.
Em 17 de outubro de 1973, a Escola Combinada Jardim Barreio por decreto do Governador do estado foi transformada em Escola Estadual lde 1° grau Jardim Barreio. Em junho do ano seguinte, por decreto do governador Rondon Pacheco a Escola Estadual de 1º grau Jardim Barreiro passou a se chamar Escola Estadual Ministro Vilhena Valladão e passou a funcionar oficialmente no Tirol na Rua Sônia Moraes Angel, 11, Bairro Tirol, Belo Horizonte, MG.
Solenidades da Cortando a Faixaentrega da E.E Ministro Alfredo Vilhena Valladão
          A Escola Estadual Ministro Alfredo Vilhena Valladão, construída através de convenio Ministério da Educação e Cultura – do Estado de Minas Gerais foi entregue ontem a população, em solenidade realizada em suas instalações na Rua Sônia Moraes Angel, 111, Bairro Tirol .
A cerimonia foi coordenada pelo superintendente educacional do Estado, professor Wander Soares e contou com a presença de três filhosinauguração do filhos do Homenageado, o embaixador Alfredo Valladão, que hasteou a bandeira nacional da escola. O ministro Haroldo Valladão, que foi o orador, e o juiz Edgard Valladão.
             A inauguração foi as 11hs, presentes, também o secretario do gov rno, Abílio Machado que estava representando o Governador Rondon Pacheco. As obras fora concluídas no ano de 1971. Com sua inauguração o governo encerra o ano do centenário do Ministro Alfredo Vilhena Valladão, um mineiro de campanha que completaria 101 anos no dia 11/09/1974.
 
ministro valladaoMinistro Alfredo de Vilhena Valladão
        Jurista, escritor, jornalista e historiador (1873-1959), o ministro Alfredo de Vilhena Valladão, filho do Senador Gomes Valladão e de Dona Maria Amália de Vilhena Valladão, nasceu em Campanha (MG) no ano de 1873 e faleceu em 1959. Também foi professor da Faculdade de Direito de Minas Gerais e da Universidade do Brasil no Rio de Janeiro. Era ministro aposentado do Tribunal de Contas da União, cargo que havia exercido de 1916 a 1935 e foi Vice-Presidente do IHGB -Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que o homenageou como o título de Grande Benemérito. Em 1905, foi representante do Ministério Público do Tribunal de Contas da União, órgão recém-instituído pela Constituição de 1891, a primeira da República, dedicando-se a escrever trabalhos de doutrina sobre os principais temas do Tribunal, formulando as reformas que se faziam necessárias na jurisprudência.
           Em 1908 fez parte do Congresso Jurídico Brasileiro, sustentando na Seção de Direito Civil a doutrina de unificação do Direito privado. Na Seção de Direito Comercial manifestou-se contrário à atribuição conferida pela Carta Magna de 1891 aos Estados, de legislarem sobre o Direito Processual.
Jurista de elevada competência, foi nessa área o autor do "Projeto do Código de Águas e da Indústria Hidrelétrica", contando também, entre suas obras, com "Rios Públicos e Particulares", "Direito das Águas" e "Ministério Público". Como historiador, publicou "Campanha da Princesa", "Da Aclamação à Maioridade", "Vultos Nacionais" e "Brasil e Chile na Época do Império, Amizade sem Exemplo". Pelos relevantes serviços prestados ao País, teve seu nome inscrito no Livro do Mérito, tendo recebido a Medalha da Ordem da Inconfidência de Minas Gerais e a de Grande Oficial da Ordem do Mérito do Chile.  Após longa enfermidade, o Ministro Alfredo Valladão faleceu na Casa de Saúde São Sebastião, no bairro carioca do Catete, em 17.11.1959, aos 86 anos de idade.






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