Na última quarta-feira, 20 de novembro, o dia na Escola Estadual Ministro Alfredo de Vilhena Valladão foi de muita agitação e comemoração. Orientados pelas professoras de história, Paula Ricelle e Eliane Ribeiro, e apoiados pelos demais professores e direção da escola, os alunos deram um show de cultura e respeito ao Dia da Consciência Negra, destaque para a turma 2M3 que houve participação e empenho total no evento.
As apresentações mostraram uma cultura afro descendente bem como a importância dela e influência no nosso meio cultural. Também questionaram e refletiram sobre a questão do racismo e preconceito quanto aos negros. Foram muitas apresentações e atividades durante o dia, oficinas de pintura e cabelo, teatro sobre a miscigenação, exposição do hino Nacional da África, música ao vivo e apresentações de danças africanas.
A data é em homenagem ao líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado no dia 20 de novembro pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia só ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País. O tema foi trabalhado não só em no dia, mas em sala de aula. “A consciência negra tem que ser trabalhada no decorrer do ano a data é como um reforço para ressarcir a desigualdade historicamente acumulada. É necessário contribuir na formação do aluno para que ele seja mais reflexivo quanto a questão racial e se esvazie de qualquer forma de preconceitos”, destacou a professora de história Paula Ricelle.
A partir de 9 de janeiro de 2003, a lei N.º 10.639 incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
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